A grama coçava os pés.
A menina pegou um morango silvestre no arbusto.
Já ia colocando-o na boca quando olhou mais de perto.
Deu um grito e o morango voou longe.
Ela franziu a testa numa careta e esfregou as mãos uma contra a outra, bem rápido.
Todas as outras vezes, durante a vida inteira, antes de colocar um morango silvestre na boca, ela abriu a fruta em dois e examinou o seu interior para ter certeza de que se tratava de uma casa vazia.
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