Não me lembro da primeira vez.
Mas contam que corri sem medo ao encontro das ondas.
Hoje sou outra, vivo mais de respeitos do que de atrevimentos.
Lembro-me de banhos de mar ou de histórias que me contam sobre eles.
Assim como as ondas, a memória gosta de esconder.
Sou puxada pelos braços no meio da espuma e me deixo levar.
Do lado de fora, o som da água, do lado de dentro, o som da felicidade.