Foi uma aventura. Lembro-me do exato momento em que senti o que era a tal liberdade.
Já havia descoberto o quintal sob diversos ângulos e texturas. Ora olhos atentos no chão e no pneu da magrela, ora uma vista inesperada do céu e a aspereza do cimento.
Nem sei quantos acompanharam o processo, mas foi num dia de insistência, sozinha, que aconteceu.
Era tanto ir e vir com meia sola de tênis no chão e outra metade no pedal, que consegui!
Uma deslanchada pequena, mas segura.
Naqueles poucos metros entendi que a liberdade chega quando o medo vai.
Desci da magrela, larguei-a de qualquer jeito no chão e saí correndo.
- Conseguiiii!! - Gritei pela cozinha para que a casa toda ouvisse.
Cara Zélia, acabo de conhecer teu blog e estou navegando por ele.
ResponderExcluirPor hora gostaria de saber onde se pode 'pós-graduar' em jornalismo literário. Me passaria a dica, por favor?
Abraços,
Ireô Lima
Nossa, mil perdões! Veja que ironia...justamente eu que tenho este nome tão comum!! rss. É o avançado da hora..
ResponderExcluirPor favor, leia: Cara Sibélia!
Oi Ireô, eu fiz na ABJL: http://www.abjl.org.br/
ResponderExcluirGostei bastante, recomendo!
abraço,
Sibélia