Olhei pela janela e era ela. Caía de mansinho.
No início se fingia de chuva para não chamar muita atenção.
Mas foi encorpando e ganhando volume, perdeu transparência, ganhou cor.
Branco. Branco cisne, branco algodão doce, branco nuvem.
Eu estava viajando sozinha e não tinha com quem comemorar.
Falei sozinha, fiz gestos empolgados sozinha, caminhei mergulhada em novidade.
Estava lúcida de belezas.
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E?